sábado, 22 de setembro de 2018


Reflexão sobre “Ver com Outros Olhos”

«Há pessoas que veem muito pouco, ou nada, com os olhos do corpo abertos. Há pessoas que veem muito com os olhos do corpo fechados. Não vemos “com outros olhos”. Vemos com a universalidade educativa e cultural que formos capazes de ir cultivando ao longo da vida, com a competência somatossensorial e sinestésica, e alternativas capacitantes a que vamos recorrendo. “Ver com outros olhos” é um eufemismo redutor do conceito de visão, porque a importância e beleza do que se vê está na capacidade cognitiva e intelecção de cada um de nós. Vemos com todo o tipo de olhos que possuímos, porque cada um de nós vê diferente o que é suposto ser igual para todos.»
(Augusto Deodato Guerreiro, Gulbenkian/Lisboa: 22.09.2018).

É esta a razão por que, como disse Carlos Queiroz,

«Ver só com os olhos
É fácil e vão,
Por dentro das coisas
É que as coisas são».

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