terça-feira, 1 de novembro de 2016

Fundação Liga - 60 Anos, a Celebrar o Prazer de Existir

«“No Prazer de Existir”, a Humanização da Vida»
Augusto Deodato Guerreiro
(Blog: deodatoguerreiro.blogspot.pt)

Resumo:
    
Ser feliz é ter prazer no existir. O grande psiquiatra, psicanalista, pedagogo, investigador e humanista João dos Santos era feliz na sua naturalidade humanística, no seu saber humano e científico, na sua determinação e competência investigacional, na sua destemida ação e atuação interventiva, fomentando e promovendo investigação e desenvolvimento para o bem-estar e qualidade de vida à sua volta, muito em especial dos detentores de problemáticas severas da deficiência, que os condicionam ou impedem na sua sobrevivência normal, para poderem viver uma vida análoga à das pessoas epitetadas de escorreitas.
Amar é humanizar a vida. João dos Santos empenhou-se, com inegável e bem visível desempenho e êxito, na humanização da vida, acordando consciências e despertando comportamentos, assim criando e implementando metodologias estratégicas e humanas para o acolhimento e proteção, educação e formação dos cidadãos mais frágeis e carenciados de intervenção precoce, na infância e ao longo da vida (incluindo as respetivas famílias), deste modo propugnando pela cidadania e equidade em direitos e oportunidades no bem-estar biopsicossocial e qualidade de vida de crianças, adolescentes, jovens e adultos com graves incapacidades e desvantagens sociais.
Amar e ser feliz é um privilégio humano e conceptual que nos acompanha e caracteriza desde o fundo dos tempos, mas em que temos por vezes dificuldade em embarcar e fazer dela o comboio em andamento permanente e vital das nossas vidas… da existência de todos nós. João dos Santos soube entrar e entrou nesse comboio, redimensionou-lhe a locomotiva (nela colocando a sua enérgica compassividade e um vigoroso motor coevolutivo) e algumas carruagens abandonadas ou esquecidas (dotando-as da classe conforto e das específicas acessibilidade e usabilidade), para que nelas todos, sem exceção, possam viajar tranquilamente e na igualdade em cidadania, direitos, deveres e circunstâncias.     
Para que haja prazer no existir, temos de ter sensibilidade, capacidade e competência, vontade e querer, determinação e irreversibilidade de ação e atuação para sabermos condensar e concretizar virtudes afetivo-emocionais e/ou valências humanas férteis (consciências que acordamos e sequentes comportamentos que despertamos) para provocar e motivar, promover e compartilhar saberes e felicidade à nossa volta. Ninguém consegue ser feliz com infelicidade em seu redor. Só há felicidade se a semearmos e a cultivarmos à nossa volta.

«O segredo da felicidade está na liberdade e na verdade, na coragem e no compromisso humano para, de forma abnegada e natural, entendermos e incorporarmos em nós mesmos, promovermos e partilharmos no meio envolvente esse polinómio em interajuda permanente com os que, pelo menos de algum modo e independentemente das suas desvantagens ou maleitas, interagem connosco… ou fazemos interagir consigo próprios, connosco, com a vida.»
 (Guerreiro, A. Deodato, Feijó: 25 de Junho de 2011).

Para humanizarmos a vida temos de ser capazes de conciliar, enérgica e entusiasticamente, todas estas sinergias (endógenas e exógenas), valorizando, eticizando e solidarizando-nos na invenção e partilha de metodologias estratégicas e humanas interventivas para nos humanizarmos mais e humanizarmos mais a vida.
Amar e fazer amar é humanizar a vida e, assumindo de maneira indómita e interventiva essa prerrogativa, ser feliz é ter inquestionável prazer no existir.
Só amamos a vida e temos prazer no existir,
a) Sobrepondo a generosidade e a gratidão, a inteligência emocional e a salutar promoção da consensualidade, a justiça e a paz às intempéries da desordem e dos desentendimentos, dos totalitarismos e fundamentalismos...
b) Sobrepondo, implicitamente também, o amor e os afetos, a liberdade e a verdade, a esperança e a tranquilidade, a solidariedade e a partilha aos egoísmos, oportunismos e avarezas...

«Para que a humanidade se ache em dignidade e frutifique em amor neste mundo de dúvida, complexo e perplexo, só temos que amar e fazer amar! Mas para que este sentimento dinamizador, ou este sentimento e esta ação intrinsecados um no outro resultem, temos de alicerçar esta realidade, o amar e fazer amar, numa determinação segura e disciplinadora, impulsionadora e reguladora desta convicção ativa e benéfica»
(Guerreiro, A. Deodato, Lisboa: 20 de Setembro de 2011).
«O mal escondido na grande maioria dos corações humanos pode surpreender-nos nas mais diversas formas. Porque temos, numa generalidade, uma natural tendência para a crueldade (por sermos essencialmente maus), essa natureza cruel só é minimizável através da reflectida e séria celebração estratégica de pactos sociais e políticos, educomunicacionais e culturais, pedagógicos e de sensibilização pública, para o estabelecimento de entendimentos na ética e humanização da vida.»

(Guerreiro, A. Deodato, Feijó: 10 de Julho de 2012).
“O prazer de existir está na naturalidade do amar e do fazer amar”.
(Guerreiro, A. Deodato, Lisboa: 10 de Outubro de 2016).

domingo, 4 de setembro de 2016

Querida Família,

Leiam o anexo, por favor. É um poema (com duas estrofes de dez versos cada, cada verso com sete sílabas) bem elucidativo da comemoração que hoje, embora com uns dias de atraso, temos a inesperada possibilidade e alegria de assinalar juntos.

Fez 32 anos (no passado dia 18 de agosto) que eu e a minha metade nos conhecemos e nos unimos na vida, por naturais e doces imperativos do amor, coração e razão.
Fez 30 anos (no passado dia 10 de agosto) que casámos pelo Registo Civil, dado que se revelou de Clareza na nossa relação.
Fez 25 anos (no passado dia 10 de agosto) que casámos pela Igreja, facto que nos revelou toda a Certeza na nossa relação.
Fez 30 anos (no passado dia 1 de agosto) o nosso 1º Futuro, a nossa 1ª Etapa de prolongamento na vida, o nosso filho Ruben.
Fez 26 anos (no passado dia 9 de julho) o nosso 2º Futuro, a nossa 2ª Etapa de prolongamento na vida, o nosso filho Samuel.
Por tudo isso, surgiu hoje a hipótese, Graças a Deus, de podermos celebrar em Fátima, sob a Bênção de Nossa Senhora, as nossa "Bodas de Prata" (de casamento religioso), com a nossa Querida Família, uns que podem estar presentes fisicamente, outros que, por circunstâncias impeditivas, só podem estar em pensamento, outros que só estarão espiritualmente.
Os nossos Padrinhos dos dois Casamentos (do Civil e da Igreja) estão presentes, o que se traduz numa Honra e numa Felicidade imensas para nós, para todos.

Celebrando Três Datas e Dois Futuros

Conhecemo-nos um Dia…

Era agosto em águas largas…
A Papoila! Flor tão bela!...
Casamentos de surpresa,
P’lo Civil e pela Igreja,
Dando à luz duas Etapas…
Que sorriem mais beleza,
Dois Futuros de alegria
Que nos dão mais cor à vida,
Mais amor e poesia…

Celebramos neste dia
Dois Futuros e três Datas:
Trinta e dois anos em Festa,
Desses, trinta são clareza,
Vinte e cinco são certeza.
Tão felizes nestes Mapas…
Somos gratos p’la riqueza
Num orar mais harmonia
A rezar à Maravilha
Numa Santa Eucaristia!

(ADG, Fátima: 4 de setembro de 2016)



Um Beijinho Grande a todos. Até logo.

Augusto Deodato e Maria de Lurdes

segunda-feira, 11 de abril de 2016


Venho convidar todas(os) amigas(os) para o VIII Seminário Nacional "Literacias Inclusivas e Tecnologias de Apoio: Impacto Educomunicacional no Direito à Participação Social e Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência", no Auditório Agostinho da Silva da ULHT, no próximo dia 16 de Abril, conforme o programa disponível emhttp://educomunicacao.ulusofona.pt/.
Convido ainda para o lançamento do meu Romance "Safras da Olhalva" por volta das 10:00 da manhã. Se puderem, venha de lá esse Abraço presencial e tragam os amigos que tiverem a amabilidade e gosto de associar a este evento.
Abraço forte e amigo do Deodato.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Votos de Feliz e Santa Páscoa em 2016

 
 A. Saiote
 
 
Escrevo muito. Já estou a ouvir-vos dizer isso mesmo, a rirem. Mas riam-se mais ainda porque eu também me estou a rir em perfeita solidariedade convosco.

«Precisamos do ar puro desejável e dos pulmões para respirar e existir, da mesma maneira que necessitamos do pensamento, de uma língua e da boca e/ou do corpo (como de processos graficofonéticos) para comunicar e viver, conviver, desenvolver e humanizar, promover e revitalizar a vida. Nestas circunstâncias, que somos e que somos com elas, necessitamos também, implícita e indissociavelmente, de olhares que nos consolidem na força da dignidade humana e na sua sustentabilidade nos desígnios insondáveis e vivificantes de Deus, o Deus que nos ama e nos une nesses olhares… feitos de fraternidade, igualdade e liberdade, de verdade, coragem e generosidade, de equidade, cidadania e fé, de tranquilidade, felicidade e esperança, olhares em que nos devemos educar e formar para eticizar e humanizar mais o nosso Belo Planeta, olhares que, nessa medida, nos devem fazer ser e transmitir o que somos, fazendo-nos partilhar e ensinar o que somos.» (Guerreiro, Lisboa: 20 de agosto de 2015).

Aceitem este breve mas sentido preâmbulo/pensamento como simples mas sincero pretexto para vos desejar uma Feliz e Santa Páscoa, votos extensivos às Exmas. Famílias.

Augusto Deodato Guerreiro

(deodatoguerreiro.blogspot.pt)