Algumas Reflexões contextualizadas na
Arguição da singular e promissora Tese de Doutoramento, “A Infocomunicação em
Harmonia com a Musicografia Braille: Proposta de Plataforma Digital Inclusiva”,
da Investigadora Dolores Tomé, defendida, com o justo êxito, na Faculdade de
Letras da Universidade do Porto, no dia 6 de janeiro de 2017:
Tiflografia
«A
tiflografia é um processo tátil graficofonético e intelectossocial específico
para uso literácito das pessoas cegas, cuja viagem tem a sua génese em
engenhosas tentativas muito recuadas no tempo, que prossegue o seu caminho de
aperfeiçoamento e justificação até aos nossos dias, vindo a materializar-se e a
implementar-se através de sucessivas etapas de progresso, desde a representação
manual de carateres – em relevo linear
(Haüy) e por meio de pontos salientes
dispostos sistematicamente (Serre e Braille) -, passando pela sua representação
mecânica (a datiflografia em
máquinas especialmente concebidas para tal), até às atuais formas de
representação em suporte digital, cada vez mais sofisticadas e precisas em
acessibilidade e usabilidade, estado de
graça este sustentado e disponibilizado pelos ilimitados recursos tiflotecnológicos.»
(Augusto
Deodato Guerreiro, lembrando o genial inventor Louis Braille, 165 anos após a
sua partida física, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto: 6 de
janeiro de 2017).
«São
as ferramentas humanas formais e
vitais da vida que às vezes menosprezamos, as
imprescindíveis ao relacionamento e interação, à sociocomunicabilidade e à
competência infocomunicacional e sociocognitiva, à generosidade e culto da gratidão,
mas que são também aquelas que nos
perseguem e nunca nos abandonam enquanto a nossa conscientização dessa real necessidade não estiver em
plena ação operacional e funcional.»
(Augusto
Deodato Guerreiro, pensado e escrito no Hospital da Luz, em Lisboa, em 28 de
dezembro de 2016, e contextualizado na arguição da Tese de Doutoramento da
investigadora Dolores Tomé, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no
dia 6 de janeiro de 2017).
«Há vidas que são livros de magnífica e frutífera instrução e de sublime humanização da vida. Há vidas que são esses livros, mas que se ignoram ou abandonam e se deixam fechar para sempre no insondável e intransponível harmatismo da morte.»
Dolores Tomé homenageou cientificamente um grande livro, o seu saudoso pai!
«Augusto Deodato Guerreiro, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 6 de Janeiro de 2017»
«Há vidas que são livros de magnífica e frutífera instrução e de sublime humanização da vida. Há vidas que são esses livros, mas que se ignoram ou abandonam e se deixam fechar para sempre no insondável e intransponível harmatismo da morte.»
Dolores Tomé homenageou cientificamente um grande livro, o seu saudoso pai!
«Augusto Deodato Guerreiro, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 6 de Janeiro de 2017»